Estou alfabetizando meu filho de seis anos.
Existe a escola, porém como mãe e pedagoga me sinto na
obrigação de ajuda-lo nesse processo tão importante e imprescindível para sua
vida.
Que processo longo, moroso, mas que ao mesmo tempo torna-se
gratificante ao vê-lo lendo as primeiras palavras. As fases, a mudança de
didática quando é necessário, quando percebo que ele não está gostando daquela
forma que estou ensinando.
De repente percebo que ele está querendo montar palavras que
têm mais de duas sílabas, fico um pouco resistente, porém vejo que ele está
muito interessado e mudo minha estratégia. Não adianta forçar um caminho que
ele não terá interesse, não se despertará para aprender. Quando atendo o seu
pedido, o nível de interesse muda, o aprendizado se torna prazeroso, e vejo um
melhor aproveitamento. É claro que nem todos os momentos eu mudarei meu
planejamento, mas existem fatos que vou ter que escutar e levar em
consideração.
Quando comecei a ensinar, mostrando as letras, as vogais,
montando seu nome de maneira musical, tanto para o alfabeto, como para as
vogais, eu usei a música e deu certo. Atualmente, estou usando o quadro,
montando as famílias das sílabas e palavras. Também uso letras formadas por
borrachas para montar palavras, e aí a gente viaja nesse mundo das letras.
Tamanha alegria tive quando Matheus, por atitude dele, sem
eu pedir, foi montando as palavras, mostrando como eram formadas as palavras e
deixei fluir, ele foi mostrando, como se estivesse me ensinando e achei muito recompensador
pelo trabalho que venho fazendo com ele.
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